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Febre amarela: Atibaia alerta visitantes de parques a tomarem vacina

Medidas educativas, com a instalação de faixas em parques urbanos e rurais, além de áreas rurais e de matas onde existam cachoeiras e o hábito de realização de trilhas, foram adotadas em Atibaia nos últimos dias para melhor orientar moradores e turistas, já que a vacinação contra a Febre Amarela deve ser feita dez dias antes da exposição a locais onde existe a possibilidade de circulação viral no ciclo silvestre, em que os vetores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

A mesma medida já foi adotada pelo Governo do Estado de São Paulo que, após o fechamento de alguns parques, reabriu muitos deles, mas com o alerta de que o acesso deve ser feito somente por pessoas vacinadas a mais de dez dias.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Atibaia, o Parque Edmundo Zanoni, apesar de ser urbano, encontra-se em um contínuo de mata. Nessas áreas de mata, a exemplo da região da Nossa Senhora do Sion e Itaperí, estendendo-se até a Juca Peçanha, próximo ao Parque, houve a necessidade de maior atenção.

A Secretaria de Saúde de Atibaia trabalha com o levantamento de possíveis locais de infecção e, para isso, são levados em consideração os indícios de circulação viral, que são: macacos mortos confirmados (com exame positivo); humanos que foram a óbito com confirmação de Febre Amarela ou casos suspeitos. A partir desses indicativos, medidas de segurança são adotadas.

“Solicitamos a presença de técnicos da Superintendência de Controle e Endemias (Sucen) para nos apoiarem em ações de vigilância entomológica, especialmente a coleta de mosquitos para a identificação das espécies que circulam nas áreas de mata do município. Essa ação faz parte da vigilância entomológica e por meio dela busca-se identificar os mosquitos e compreender o ciclo biológico”, esclareceu a médica infectologista e gerente da Vigilância, Rita Bergo.

“No Parque Edmundo Zanoni houve o relato de um casal de jovens de outro município (que está em acompanhamento, com suspeita da doença, mas sem confirmação), como possível área de contaminação. A Secretaria entrou em contato com esses pacientes e eles informaram terem passado pelo Parque, além de outra cidade. Afirmar ou descartar que há a circulação de mosquito silvestre com carga viral no Parque, no entanto, só será possível após o resultado das amostras coletadas pela Sucen”, afirmou a infectologista.

“Os mosquitos constituem um dos mais importantes grupos de insetos de interesse para a saúde pública, devido ao seu envolvimento na transmissão de agentes causadores de malária, filariose, febre amarela e dengue, doenças que atingem milhões de pessoas no mundo. Além disso, em áreas urbanas e periurbanas, causam grandes transtornos às populações humanas devido ao incômodo provocado pelas picadas das fêmeas”, destacou a gerente.

A coleta dos mosquitos, além da pulverização para combate à proliferação desses, foi feita pelos técnicos da Sucen, tendo início nesta terça-feira (23), no Recanto dos Palmares, região do Bairro do Portão, onde houve casos de Febre Amarela em humanos.

 

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