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Campanha de vacinação contra a influenza começa dia 10 de abril

Melhor maneira de se prevenir contra a doença é se vacinar;
Definição dos grupos e momentos de vacinação é do Ministério da Saúde

A Campanha de Vacinação contra a influenza terá início no dia 10 de abril. De 10 a 19 de abril serão vacinados os grupos que apresentam maior risco: crianças, gestantes e puérperas. A partir do dia 22 de abril e até 31 de maio serão vacinados os demais grupos, incluindo os anteriores, prioritários.

A definição dos grupos e momentos de vacinação é do Ministério da Saúde e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o Governo Federal promoveu uma alteração nos grupos prioritários: a ampliação da idade das vacinas em crianças, agora destinadas para menores de 6 anos.

Os demais grupos prioritários permanecem inalterados: pessoas com 60 anos e mais; gestantes; puérperas com até 45 dias após o parto; professores; trabalhadores de saúde; portadores de doenças graves crônicas (cardíacas, renais, hepáticas, diabetes, neurológicas, obesidade, imunodepressão, transplantados e com doenças genéticas); população em restrição de liberdade (incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas); e trabalhadores de presídios.

A influenza é uma doença que ocorre durante todo o ano, mas com maior frequência no outono e inverno, quando caem as temperaturas, principalmente nas regiões sul e sudeste do País. Algumas pessoas, como idosos, crianças, gestantes e pessoas que já convivem com condições crônicas importantes, como doenças do coração, do pulmão, renais, imunodeficiências, possuem maior risco de desenvolver complicações devido à influenza. Dessa forma, a melhor maneira de se prevenir contra a doença é se vacinar.

Além da vacinação, é realizada vigilância da doença no Brasil por meio da investigação laboratorial da Síndrome Gripal em unidades sentinelas e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em Atibaia, desde o início do ano e até o momento houve quatro notificações, das quais duas foram descartadas para influenza e duas aguardam resultado. Um desses casos é uma jovem de 23 anos, que está internada. Ela é portadora de Asma e não havia tomado a vacina no ano anterior, apesar de pertencer ao grupo de risco. O outro caso é de uma criança de três anos (vacinada em 2018), que evoluiu bem, tendo recebido alta sem necessitar de internação em Unidade de Terapia Intensiva.

Na Campanha de 2018, em Atibaia foram aplicadas 31.817 doses de vacina, atingindo cobertura de 100,81% na população-alvo, sendo que a estimada para receber a vacina era de 30.368. Já as vacinas aplicadas em pessoas com condições crônicas, em professores e em outros grupos não são contabilizadas na cobertura. Nessa população, foram aplicadas 11.558 vacinas, em um total de 43.375 doses aplicadas.

Recomendações
É fundamental difundir as medidas preventivas contra a transmissão do vírus influenza (etiqueta respiratória e lavagem das mãos), assim como busca de atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis, para que seja feito o diagnóstico precoce e início do tratamento com o medicamento Oseltamivir, nos casos de síndrome gripal em pessoas de risco e síndrome respiratória aguda grave e nos pacientes internados com suporte ventilatório.

Síndrome Gripal
Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico. Em crianças com menos de dois anos de idade, considera-se também como caso de síndrome gripal: febre de início súbito (mesmo que referida) e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), na ausência de outro diagnóstico específico.

Síndrome Respiratória Aguda Grave
Indivíduo de qualquer idade, com síndrome gripal, que apresente falta de ar e/ou os seguintes sinais de gravidade: queda do nível de oxigênio no sangue, desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória, piora nas condições clínicas de doença de base e queda da pressão arterial; ou qualquer indivíduo com insuficiência respiratória grave na época de ocorrência de influenza.

Medidas que evitam a transmissão da influenza e outras doenças respiratórias:
• Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal e cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
• Manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza. Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);
• Evitar sair de casa em período de transmissão da doença;
• Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos;
• Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.

 

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