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GLAUCOMA

É uma doença ocular que causa danos ao nervo óptico, portanto capaz de causar cegueira se não for tratada a tempo, pois 80% dos glaucomas não apresentam sintomas no início da doença. É uma doença crônica que não tem cura, mas, na maioria dos casos pode ser controlada com tratamento adequado e contínuo. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de se evitar a perda da visão.
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a pressão intra-ocular normal é entre 10 e 21,5 mmHg, mas cada paciente responde diferente aos mesmos níveis de pressão. Há pacientes que apresentam glaucoma com pressão baixa e outros com pressão alta. Portanto, cada paciente tem a sua pressão ideal, que deve ser definida por seu oftalmologista.

A pressão de dentro do olho é medida através do exame indolor chamado de Tonometria. A pressão intra-ocular não tem relação com a pressão arterial, já que a pressão arterial é a existente dentro dos vasos sanguíneos e a pressão intra-ocular é a existente dentro do olho.
O tratamento ideal é aquele que melhor proporciona CONTROLE da doença, ou seja, ausência de progressão. Pode ser feito através de colírios, laser ou cirurgias. Os colírios usados no tratamento do glaucoma têm 2 principais mecanismos de ação: ou diminuem a produção ou aumentam a drenagem do líquido que circula dentro do olho, chamado humor aquoso, com a finalidade de baixar a pressão intra-ocular.
É importante consultar seu oftalmologista regularmente. Durante a consulta, ele fará ou solicitará diversos exames que poderão diagnosticar o glaucoma, tais como: exame do fundo do olho, medida da pressão intra-ocular e exame de campo visual. O exame de Paquimetria, também solicitado, é a medida da espessura da córnea. É importante porque alterações em sua espessura, ou seja, mais grossa ou mais fina, falseiam o resultado da medida da pressão intra-ocular.

O objetivo do tratamento do glaucoma é preservar a visão e a qualidade de vida do paciente. A obediência ao tratamento proposto pelo oftalmologista é importante, pois o glaucoma é uma doença que não tem cura, mas tem controle. Seguramente os pacientes que não fazem o tratamento adequado evoluem para a cegueira.

Maria Júlia Sieburth
CRBM 32331

Especialista em Biologia Molecular, Imagenologia com ênfase em Tomografia Computadorizada e Patologia Clínica

Pós-graduada em Docência do Ensino Superior e Anatomia e Patologia Associada

Docente dos cursos técnicos em Análises Clínicas, Enfermagem, Estética, Química e Radiologia

mjsieburth@gmail.com

 

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