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Advogado de Atibaia é preso por fraude fiscal multimilionária

Especialista tributarista é alvo principal da ‘Operação Sinergia’, visando desmantelar esquema de sonegação via empresas fantasma.

Na última terça-feira (4), a Operação Sinergia, realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais, culminou na prisão de Marcos Roberto Monteiro, um advogado tributarista de 55 anos de Atibaia, e sua assistente contábil de 49 anos, em uma ação conjunta de repressão à fraude tributária conduzida pelo Ministério Público de Minas Gerais. A operação, intitulada “Operação Sinergia”, também foi realizada em outras sete cidades.
A casa e o escritório de Monteiro foram alvo de mandados de busca e apreensão, onde foram recolhidos inúmeros documentos e objetos. Estes materiais serão meticulosamente analisados para auxiliar nas investigações em andamento.
Depois de ser preso preventivamente, o advogado foi encaminhado para a cadeia pública de Piracaia.
Esquema multimilionário de sonegação
A Operação Sinergia, em sua sexta fase, desvenda as atividades de uma organização criminosa que se especializou na criação de empresas fantasmas para sonegação fiscal. Como parte das medidas judiciais da operação, mais de R$ 48 milhões em bens móveis e imóveis foram bloqueados.
Os investigados podem ser responsabilizados por uma série de crimes, incluindo organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Segundo o MP, os membros da organização recrutavam pessoas que trabalhavam clandestinamente em galpões de recicláveis e pagavam comissões para que essas empresas fantasmas tivessem um local para realizar suas atividades comerciais fraudulentas.
A investigação aponta que o grupo dava suporte material para a realização das fraudes, prestando serviços contábeis, fiscais e bancários e criando ‘camadas’ de complexidade que dificultavam a fiscalização.
As empresas fantasmas, com base em Minas Gerais, simulavam transações comerciais com o objetivo de sonegar o pagamento do ICMS devido ao Estado. O grupo operava não só em Minas, mas também em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O Ministério Público estima que as fraudes resultaram em um prejuízo aos cofres públicos de aproximadamente R$ 96 milhões.

 

 

 

fonte: portaldacidadeatibaia

 

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