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Câncer de pele

Tumor que atinge a pele, sendo o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Causado principalmente pela exposição excessiva ao sol.

Este câncer ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser dividido em não melanoma e melanoma. O não melanoma tem alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente.

Os dois tipos mais comuns de não melanoma são o carcinoma basocelular, mais comum, menos agressivo e com progressão lenta; e o carcinoma espinocelular, possui grande possibilidade de apresentar metástase (quando o câncer se “multiplica” pelo corpo).

O melanoma é o tipo mais raro, porém o mais agressivo. Começa com uma pinta irregular na pele, que apresenta um crescimento rápido. A pinta vai mudando de formato, coloração ou relevo com o tempo.

Segundo a SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia – a hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.

É importante realizar um autoexame a cada seis meses e procurar por pintas, casquinhas, feridas que não cicatrizam e lesões que sangram espontaneamente. Pintas escuras, irregulares, que crescem e coçam são sinais de alerta! Lembrando que nem toda pinta é câncer. As sardas, por exemplo, nunca se transformarão em câncer. Nem todo câncer de pele é igual, mas a prevenção é a mesma para todos. E o primeiro item da prevenção é: protetor solar! Além disso, é importante se proteger do sol com chapéus, camisetas, óculos de sol, guarda-sol, principalmente no horário das 10 às 16 horas.

O uso dos filtros solares deve ser diariamente, e não somente quando for para piscina ou praia. Nos dias frios ou nublados também devem ser usados, já que a radiação UV atravessa as nuvens. É importante observar na embalagem do produto se ele protege contra radiação UVA e UVB e que tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, além de ser resistente à água. O produto deve ser reaplicado a cada duas horas ou conforme orientação do fabricante.

O sol é bom para a saúde, mas em excesso pode provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos, queimaduras corporais e câncer de pele.

Qualquer sinal de dúvida procure o dermatologista! Ele é a pessoa mais indicada para avaliar e dar o diagnóstico correto.

Maria Júlia Sieburth
Biomédica – CRBM 32331
Especialista em Biologia Molecular, Imagenologia com ênfase em Tomografia Computadorizada e Patologia Clínica
Docente em cursos Técnicos de Análises Clínicas, Estética, Química e Radiologia
mjsieburth@gmail.com

 

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