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VITAMINA D

É de extrema importância para o organismo, sua carência normalmente não é notada, comprometendo a saúde.

A baixa ingestão de vitamina D diminui a absorção e, consequentemente, o aproveitamento de cálcio e fósforo pelo organismo, aumentando o risco para osteopenia e osteoporose. Além disso, ela está diretamente relacionada com funções metabólicas e atividades musculares, cardíacas e neurológicas.

A vitamina D é um composto presente em alimentos vegetais e animais. Pode ser absorvida a partir de alimentos processados no tubo digestivo ou sintetizada na pele por exposição à luz solar. A 25-hidroxivitamina D é a principal forma presente na corrente sanguínea. Uma pequena fração é convertida a 1,25-dihidroxivitamina D, a forma bioativa do composto, cuja principal função é promover a absorção gastrointestinal de cálcio.

A determinação da 25-hidroxivitamina D, realizado através de um exame simples de sangue, é o principal indicador dos níveis totais de vitamina D do organismo, sendo útil para detectar casos de carência ou excesso dessa vitamina. O consumo de algumas fontes de vitamina D – como leite e derivados, além de alguns peixes como salmão, atum e sardinha – são excelentes, porém para alcançar sua forma ativa (a vitamina D3) é necessária à interação dos raios ultravioletas (UV).

Lembrando que a exposição solar deve ser realizada em períodos de menor risco à pele, ou seja, antes das 10 horas e após as 16 horas, que para ser eficiente deve ser realizada por um período de 10 a 15 minutos, pelo menos três vezes por semana e sem o uso de protetor solar. Os filtros solares podem limitar a disponibilidade da vitamina.

Infelizmente as pessoas ficam muito tempo em locais fechados e também por conta do receio de câncer de pele, não há exposição suficiente ao sol, o que aumenta em grandes chances a deficiência da vitamina D.

Devido à maior quantidade de melanina (um filtro solar natural) na pele, os negros são mais suscetíveis à deficiência. A obesidade também pode dificultar a absorção de vitamina D, já que o nutriente pode ficar preso no tecido adiposo, impedindo sua metabolização e utilização pelo organismo.

Para corrigir o quadro de carência, é necessário reforçar o consumo de fontes dietéticas de vitamina D e otimizar a exposição solar. Se isso não for suficiente, será necessário incluir uma suplementação no dia a dia, sempre com orientação médica.

Maria Júlia Sieburth
Biomédica – CRBM 32331
Especialista em Biologia Molecular, Imagenologia e Patologia Clínica
mjsieburth@gmail.com

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